quarta-feira, 8 de julho de 2009

Um Tributo à Ele

A princípio este post seria sobre O maior de todos, O Tio, O Insuperável, O Eterno Bob Marley. Mas confesso que não resisti e tive que, de certa forma, alterar o tema principal. E me sinto envergonhado de dizer que ainda não havia ouvido este álbum.


Em 2005, o Groundation gravou um tributo ao vivo. Como eu disse, alterei de certa forma o conteúdo deste post. Adivinhe para quem é este tributo!? Para O maior, O Tio, O Grande Bob Marley. A gravação foi feita em Catalyst Santacruz, na Califórnia.

Tudo bem, agora o que me motivou a escrever esse post? Sinceramente, muitos amigos e conhecido amantes da música (inclusive músicos) odeiam versões. Quero dizer, não suportam mesmo regravações, ainda mais com adaptações! Lembro-me de quando um grande amigo autodidata musical teve náuseas ao ouvir a versão de “Still Loving You” pelo Sonata Arctica, em que a música original é dos Scorpions. Houveram outras ocasiões, mas é simplesmente impossível dizer que as versões do Groundation para as músicas do Bob superaram qualquer expectativa negativa sobre a situação. E além disso, é AO VIVO! Para os leigos, isso significa que todo o entrosamento dos instrumentos não é só estúdio, como boa parte dos ouvintes acredita.

Desta forma, fica muito fácil permitir que a mente orbite ao som das versões do Groundation. A melhor parte é que as músicas são basicamente a mesma coisa (a original da versão), até que chega o clímax criado pelo Bob foi perfeitamente utilizado pela banda californiana. Por isso algumas faixas deste tributo são bem maiores que as músicas originais. Esse vácuo criado permitiu que Stafford e seus companheiros colocassem toda sua criatividade neste sons, com solos alucinantes de teclado, bateria, trompete e tudo mais o que Groundation tem a oferecer. E é claro, muitas e muitas e muitas vocalizações.

Acho que uma nota que vale a pena ser colocada aqui é a seguinte: o Tributo ao Bob Marley é um disco duplo! *-* E assim segue a listagem das músicas:

1. Intro

2. Natural Mystic
3. Lively Up Yourself
4. Revolution
5. Walk the Proud Land
6. War
7. High Tide or Low Tide
8. Hypocrites
9. Trench Town
10. Roots
11. Bend Down Low
12.
Fussing and Fighting

1. Intro
2. No More Trouble/ Midnight Ravers
3. Hammer
4. Wake Up and Live
5. Guiltiness
6. Top Rankin
7. Could You Be Love
8. Want More
9. Rat Race
10. Buffalo Soldier
11. Misty Morning
12. Soul Shakedown Party
13. Exodus
14. Get Up Stand Up

Acho que um ponto importante a se destacar é que das 24 músicas regravadas neste álbum, apenas seis são da grande circulação do Bob (War, Hammer, Could You be Loved, Buffalo Soldier, Exodus e Get Up Stand Up). Quero dizer, apenas seis são conhecidas do grande público. Cabe à esse grande público conhecer cada um desses símbolos da força do Reggae!

E se você, assim como eu, ficou completamente estupefato com a idéia de ter este álbum em casa e está louco para fazer o download, a jUFFbox facilita a sua vida!

Que Jah esteja com todos nós!

Kiss comenta sobre a produção de seu novo álbum

A banda Kiss esta em processo de produção intensa em seu novo álbum sem nome ou data para divulgação, mas as expectativas são grandes. Gene Simmons, baixista/vocalista do Kiss comenta sobre em texto publicado pelo site oficial:

“O nosso novo álbum (o nome vocês terão que esperar um pouco mais) está quase pronto. Estamos planejando em revisitar apenar uma das onze músicas, para garantir que tudo esteja como deve ser, depois faremos a mixagem".

“Todo o processo de composição e gravação do disco remonta a épocas antigas, tempos inocentes. Uma época que resultou em álbuns como 'Rock And Roll Over' e 'Love Gun'. E as novas canções têm este sentimento, tenho que dizer".

Após o baterista do Kiss, Eric Singer, comentar o processo de composição do novo álbum do grupo, cujo lançamento deve acontecer no segundo semestre, o vocalista Paul Stanley fala sobre o vindouro trabalho.

“Pode ser uma surpresa para todos é que o trabalho foi feito com o nosso melhor. Por mais que outras vezes tentássemos alcançar isso, a química, a formação ou a total falta de comprometimento de todos os envolvidos possa ter sido a causa por tornar isso impossível. Não agora. Não dessa vez”, afirmou Stanley.

“Sei que vocês concordarão com isso quando ouvirem o álbum”, disse o cantor. “Antes de começarmos a gravá-lo, eu disse que só estaria interessado em fazê-lo se seguíssemos certas regras, um total comprometimento de todos os envolvidos, que fosse um álbum tradicional do Kiss, orientado para as guitarras, sem músicos de fora e que a minha opinião fosse a final. Todos concordaram e sei que todos dirão que nunca nos divertimos tanto”, reiterou.

“O que mais, você pergunta? Bem, Paul e eu trocamos os vocais algumas vezes e temos muito a dizer sobre a música um do outro...Resultado? Talvez o melhor álbum em 30 anos. Exagero? Você pode pensar. Esperem até ouvi-lo." finaliza Gene Simmons.

O mito do "Chinese Democracy"

"As pessoas ouvirão música neste ano",diz ele entusiasmado a um reporter da Revista Rolling Stone. Axl Rose se referia ao tão esperado lancamento do disco "Chinese Democracy", com certeza a produção mais esperada da história do rock.


Veja o que a revista Rolling Stone falou sobre o álbum.


O álbum da banda Guns N' Roses Chinese Democracy começou a ser gravado em 1997, quando Axl Rose era o único membro original, e só um musico ainda resistia desde o começo da década: Dizzy Reed. O disco começou a ser anunciado com o lançamento de "Oh My God" em 1999, na trilha do filme Fim dos Dias, estrelado por Arnold Schwarzenegger. A espera aumentou ao serem tocadas músicas novas na tour de 2001-2002.

Depois de ter seu lançamento adiado mais de quatro vezes ao longo dos anos, parecia que os fãs e o mundo da música nuca sairiam dessa eterna expectativa. O lançamento de Chinese Democracy já tinha se tornado um mito tão forte que ninguém mais acreditava que a banda poderia de fato lançar. Os rumores sobre o lançamento se tornaram tão motivo de piada que a Dr. Pepper, famosa marca de refrigerante americana, publicou que distribuiria de graça, para cada cidadão americano, uma garrafa de seu produto, caso o Guns N' Roses lançasse seu álbum.

No dia 23 de novembro de 2008, às 00:00, o site, que era até o momento uma contagem regressiva, zerou, e apareceu a mensagem "OUT NOW!". Começou oficialmente o início da Era Chinese Democracy, que foi finalmente lançado.

De acordo com o site do semanário britânico NME, nenhum outro CD foi tão ouvido na história do MySpace. Cerca de 12 horas depois de seu lancamento, cerca de três milhões de pessoas haviam escutado o "Chinese Democracy". Até aquele momento, a página do Guns no MySpace havia recebido cerca de 25 acessos por segundo. Só a faixa-título tinha sido executada mais de 826 mil vezes.


Será que o album merece status de lenda assim mesmo? Ouça agora e discuta com a gente.



(Download do álbum.)

1. Chinese Democracy

2. Shackler's Revenge

3. Better

4. Street Of Dreams

5. If the World

6. There Was A Time

7. Catcher In The Rye

8. Scraped

9. Riad N' The Bedouins

10. Sorry

11. I.R.S.

12. Madagascar

13. This I Love

14. Prostitute


sábado, 4 de julho de 2009

Groundation completa 10 anos com "Here I Am"


É como uma onda no mar. Deixar o corpo flutuando a vontade da marola, fazendo o corpo subir e descer. Não há como descrever de outra maneira a sensação de estar ouvindo a música título do novo álbum do Groundation, a Here I Am. Como tema do lançamento do novo álbum neste ano de 2009, a banda deu bastante ênfase no estilo característico de deixar a música “balançar” calmamente de um lado para o outro, como faz com o ouvinte.

Banda super adepta do estilo roots reggae, faz do jazz e do dub presenças marcantes em praticamente todas as canções. Os trompetes de David Chachere e os trombones de Kelsey Howard ecoam por todas as direções, principalmente se você ouvir Groundation com fones. Adicionando isso ao baixo de Ryan Newman, ao saxofone de Jason Robinson (somente nos álbuns, já que ele não está em todas as turnês), aos dedos furiosos do tecladista Marcus Urani, ao percussionista Mingo Lewis, ao baterista Te Kanawa e aos backing vocals de Kim Powell e Stephanie Wallace; e depois desse exército da elite musical reggaeira, ainda temos sob a liderança o guitarrista-vocalista Harrison Stafford, também ex-professor de History of Reggae Music, na Sonoma State University.

O novo álbum (que está em processo de lançamento - Summer 09) mantém a linha da banda de fazer um som trêmulo que faz questão de guiar seu ouvinte por entre seus detalhes. Além disso, os temas que abordam liberdade, plenitude religiosa, diferenças raciais, escravidão, igualdade e positividade ainda aparecem em suas letras, o que faz com que o Groundation chegue a sua primeira década de existência com um estilo bem consolidado e mais importante, um grande lugar garantido no coração de todo reggaeiro amante de música bem feita. Segue a lista de músicas do novo álbum, Here I Am:
1.Run the plan
2. Everyone could lose
3. So blind
5. By all means
6. Blues away
7. Not so simple
10. Beating heart
11. Walk upright
12. Golan to Galilee

O Groundation pessou pelo Brasil em março de 2009 por diversas cidades (Rio de Janeiro, Juiz de Fora-MG, Vitória-ES, São Paulo, Recife-PE, Porto Alegre-RS, Salvador-BA, Belém-BA - sem exatamente o comum padrão sudeste das bandas internacionais)... permitindo o acesso sem preconceitos de todos os lados do país! O reggae não tem fronteiras!
E para quem ainda não teve a oportunidade de assistir o último clipe da banda, aqui vai "What Could Have Been", do álbum Upon the Bridge [2006]:



Justiça, Liberdade e Igualdade!
Que Jah esteja com todos nós!

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quinta-feira, 2 de julho de 2009

Foo Led Queens? Zeppelin Fighters of the Stone Age?


Led Zeppelin, Foo Fighters e Queens of the Stone Age. Três bandas sobre as quais não ouvimos notícias quentes há tempos... Três bandas as quais pensaríamos não terem relação alguma, não fosse por quando Dave Grohl andou se engraçando (e quanta graça!) como baterista do QOTSA em tempos de Songs for the Deaf.

Pois então, tudo quieto, tudo sem maiores emoções... Exceto por um pequeno detalhe que veio novamente à tona nos últimos dias: parceria. A novidade é que agora ela deixa de ser aquela mistura de boato com depoimentos vagos e desencontrados de Dave Grohl, Josh Homme e John Paul Jones, os três integrantes que estariam envolvidos na historinha...e deixa de ser só historinha! Finalmente a coisa parece verdadeira e iminente!

Ok, ok...Vamos por partes. Eu não quero matar ninguém de surpresa por aqui! Tudo começou em 2005... (Isso mesmo, há quatro anos atrás e nós nem estávamos sabendo de nada! Absurdo...)
Enfim, enfim, comentários injuriados a parte, continuemos...

Tudo começou em 2005, quando em entrevista para a revista inglesa Mojo, Grohl falou brevemente sobre um projeto que envolveria, assim, como que por acaso, ele na bateria, Homme na guitarra e Paul Jones no baixo... E ainda complementou de forma humilde que "That wouldn't suck.", como se fosse necessário...
Leia a tal entrevista na íntegra.

Depois disso pouco se ouviu sobre a tal da pobre nova banda, e quase ninguém lembrava mais da história quando no início do ano também em entrevista John Paul Jones comentou sobre "uns projetos excitantes com uma dupla vindo por aí, esperamos que no verão..." Ops! Nossos coraçõezinhos dispararam novamente, só que dessa vez Johnny Firecloud, jornalista do site Antiquiet, não deixou tudo ficar simplesmente frio de novo, assim, de graça... Afinal o verão lá dos States está aí, e cadê novo álbum? Cadê? Pois bem, lá foi ele catar algo pra pelo menos nos apoiar na certeza de que podíamos contar com tal carinho pros ouvidos e... Encontrou! Foi lá num cantinho, de onde ninguém esperava muita coisa (talvez só mais uma ou outra música boa desde a época do Distillers) que encontrou: da boca de Brody Dalle, que é esposa de Homme:

"Eu não tenho liberdade pra falar sobre isso, mas eu acho que o projeto é bom pra ****. Só batidas e sons que você nunca ouviu antes."

Frase curta e pouco esclarecedora, mas redentora em tempos de seca! Ele está lá, "o projeto". É concreto! Só nos resta esperar, agora de verdade mas não menos ansiosamente..!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Mundo pop perde seu rei.

Após sua morte, Cds, DVDs e downloads de Michael Jackson voltaram ao topo das listas de vendas ao redor do mundo, configurando um cenário interessante e relativamente comum após a morte de grandes ídolos, mas que no entanto toma proporções gigantescas, diante da importância de Michael para a humanidade.



Com os noticiários ainda divulgando detalhes e desdobramentos do ocorrido, uma febre de Michael tomou conta de rádios, programas de tv, e a internet em geral, com infindáveis homenagens póstumas ao Rei, divulgação de gravações e clips inéditos, covers e tributos feitos pelos maiores talentos da música mundial.

Provavelmente Michael, na redoma de vidro em que viveu sua vida, principalmente nos últimos anos, jamais tivesse idéia da dimensão de sua fama e influência, não só sobre as pessoas, comportamentos, mas também sobre a música e dança. Coreógrafos de todo o mundo usaram seus passos como inspiração para os maiores espetáculos já vistos. A música pop se firmou como um estilo próprio e encorajou toda uma nova geração de cantores/dançarinos que hoje povoa as paradas de sucesso.


Dias após sua morte, Michael foi o homenageado principal de uma das maiores premiações da música americana, vários artistas no BET Awards prestaram sua homenagem pública a Michael, inclusive com a aparição surpresa de sua irmã Janet que foi ao palco, amparada pelo anfitrião Jamie Foxx.

Michael Jackson, o rei do pop, morreu semana passada vítima de um ataque cardíaco. Ainda não se sabe aonde o corpo será enterrado, mas o velório será aberto ao público, o que certamente moverá centenas de milhares de fãs do mundo inteiro para a região de Los Angeles, onde o astro morava, para prestarem suas últimas homenagens. Aos breves 50 anos, o Rei do pop nos deixa e este blogueiro não poderia passar isso em branco.